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Presidente da Câmara de Maria da Fé é presa após investigação do Ministério Público

Presidente da Câmara de Maria da Fé é presa após investigação do Ministério Público A presidente da Câmara e primeira-dama de Maria da Fé (MG), Ana Pa...

Presidente da Câmara de Maria da Fé é presa após investigação do Ministério Público
Presidente da Câmara de Maria da Fé é presa após investigação do Ministério Público (Foto: Reprodução)

Presidente da Câmara de Maria da Fé é presa após investigação do Ministério Público A presidente da Câmara e primeira-dama de Maria da Fé (MG), Ana Paula Torres Santos (PDT), foi presa na tarde de quarta-feira (12). 📲 Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram A vereadora foi presa por uma equipe da Polícia Civil, que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Comarca de Itajubá, relacionado a um Procedimento Investigatório Criminal aberto contra a vereadora por crimes contra a administração da Justiça e coação no curso do processo. (Mais detalhes abaixo) Após ser detida, Ana Paula fez exame de corpo delito no Hospital Escola de Itajubá e, depois, foi levada para o presídio de Santa Rita do Sapucaí (MG). Leia também: Justiça mantém prisão preventiva de vereadora investigada por coação em Maria da Fé, MG Presidente da Câmara de Maria da Fé, Ana Paula Torres Santos (PDT), é presa Repodução EPTV e Câmara e Maria da Fé Investigação Segundo o Ministério Público, o inquérito foi instaurado para apurar a atuação da vereadora à frente da Procuradoria da Mulher, vinculada ao Poder Legislativo de Maria da Fé. No curso das investigações, o Ministério Público tomou conhecimento de que a vereadora teria passado a constranger e ameaçar servidores da Secretaria Municipal de Saúde, os quais haviam prestado esclarecimentos no âmbito do referido inquérito civil, com o objetivo de retaliar e intimidar as testemunhas. Conforme apurado, a vereadora é esposa do atual Prefeito de Maria da Fé e, valendo-se dessa condição, teria utilizado de sua influência política e pessoal para induzir o Chefe do Executivo Municipal a exonerar os servidores que colaboraram com a investigação ministerial. As ameaças e atos de coação relatados resultaram em, ao menos, na demissão de sete servidores públicos, entre eles uma funcionária com cerca de 28 anos de serviços prestados à área da saúde, que se encontrava a apenas um ano de adquirir o direito à aposentadoria. Diante da gravidade dos fatos e da necessidade de resguardar a instrução criminal, o Ministério Público representou pela decretação da prisão preventiva da investigada. Ainda conforme o MP, os fatos seguem sendo apurados com o devido rigor legal e observância às garantias constitucionais, a fim de esclarecer integralmente as condutas e a eventual responsabilidade penal e administrativa da vereadora. O que dizem as autoridades e a defesa A EPTV Sul de Minas entrou em contato com o setor jurídico da Câmara Municipal de Maria da Fé , que não forneceu informações. O prefeito de Maria da Fé, Adilson dos Santos, marido de Ana Paula, não atendeu às ligações da produção. Pelas redes sociais, o gestor municipal negou as acusações contra a esposa. Ele disse que no processo não existe nenhuma denúncia de fraude, corrupção ou benefício pessoal. Sobre as demissões, o prefeito ressaltou que Ana Paula não tinha conhecimento e nunca teve contato com os funcionários. Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de Maria da Fé informou que, neste momento, não irá se manifestar sobre o ocorrido e que esclarecimentos serão prestados assim que houver informações oficiais que possam ser compartilhadas. Em nota enviada ao g1, o advogado Tiago Magalhães, responsável pela defesa de Ana Paula Torres Santos, diz que já pediu a revogação da prisão da vereadora. Afirma também que ela não é investigada por corrupção, desvio de dinheiro, fraude ou rachadinha, e que não há qualquer acusação de benefício próprio. Diz ainda que o caso se trata apenas de suposta coação durante um processo administrativo, após mudanças de servidores que o Ministério Público interpretou como retaliação, mas que a defesa vê como um ato de gestão em meio a uma crise, com todo o poder legislativo e na gestão de setores. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

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